Galopando
No meu rocinante voador
Nem eu mesmo sei quem sou
Viajo alem da fronteira do meu pensamento
Vou longe do tempo
Que desde o inicio
Ja marca a hora do fim
Engavetando todas as idéias
De que o mundo real
É um manicômio a céu aberto
Vejo um rio no deserto
E tenho sede de mim
Mim! eu sou..., sei lá!
Só sei que só sendo assim
serei algo que não será igual a mim
Ainda perto ou longe do meu fim
Vou devagar, não tenho pressa
Se o tempo passa não me interessa
Fazendo meu caminho
Sempre sozinho
Estarei acompanhado
De lembranças do passado
Construindo no presente
Uma ponte pro futuro
Que passe por cima do muro
Do egoismo e da destruição
De cabeças imóveis
Que os cabelos vão ao chão.
R. Leal