sexta-feira, 30 de outubro de 2009

EU


Galopando

No meu rocinante voador

Nem eu mesmo sei quem sou

Viajo alem da fronteira do meu pensamento

Vou longe do tempo

Que desde o inicio

Ja marca a hora do fim

Engavetando todas as idéias

De que o mundo real

É um manicômio a céu aberto

Vejo um rio no deserto

E tenho sede de mim

Mim! eu sou..., sei lá!

Só sei que só sendo assim

serei algo que não será igual a mim

Ainda perto ou longe do meu fim

Vou devagar, não tenho pressa

Se o tempo passa não me interessa

Fazendo meu caminho

Sempre sozinho

Estarei acompanhado

De lembranças do passado

Construindo no presente

Uma ponte pro futuro

Que passe por cima do muro

Do egoismo e da destruição

De cabeças imóveis

Que os cabelos vão ao chão.


R. Leal